Bora pra Malta agora é ponto com, ponto br

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Tem produtos brasileiros em Malta?

produtos brasileiros em Malta

Esses são alguns dos produtos que consumimos no Brasil e podem ser encontrados,
mas engana-se quem pensa que todos são iguais aos daqui.

Uma das coisas que eu mais fiz em Malta foi experimentar comidas novas, mas tinha dias que batia uma saudade do temperinho de casa. Da comida da mãe, da vó, dos restaurantes, da padaria… Eu morria de saudade de comer pão de queijo, empadinha, coxinha, etc. Eu que não sou muito fã de guaraná senti vontade de tomar um, dá pra acreditar? hehehe Algum psicólogo por aqui pra nos explicar por que isso acontece? Com certeza é aquele velho papo de queremos ter o que não podemos, né?!

mercadinho em dublin vende produtos brasileiros

Esse mercadinho eu encontrei no centro de Dublin.

Malta não tem um mercadinho com muitos produtos brasileiros como esse ali em cima na foto em Dublin. Que aliás eu não tive muita sorte, afinal nesse dia não tinha nem pão de queijo, nem coxinha. Mas num outro dia também em Dublin, eu tomei guaraná e comi lula à dorê num trailer brasileiro.

Já, em Dusseldorf, quando fui visitar meu primo, ele e sua esposa prepararam um deliciosa feijoada e até uma moqueca de camarão, com ingredientes comprados por lá mesmo. Ah! E de sobremesa teve pudim de leite e doce de leite, mas esse último eles não compraram lá. Eu que tive a sorte de ir visitá-los na mesma época que um mineiro. hahahaha

comida brasileira fora do brasil

Aí estão os pratos preparados pela esposa do meu primo quando visitei eles em Dusseldorf e o prato de lula à dorê com guaraná que comi num quiosque de brasileiros na Irlanda. Tudo estava delicioso. NHAM!

Enfim, mas não fique triste, pois em Malta você também encontra alguns ingredientes para preparar certas delícias brasileiras e diminuir um pouco da sua vontade. Alguns ingredientes, você encontra nos supermercados normais. Alguns que são essenciais para uma boa sobremesa, como creme de leite, leite condensado (ambos da Nestlé e eu não notei diferença alguma no sabor, talvez um pouco na consistência, mas nada que prejudique as receitas), chocolate em pó, granulado, coco ralado, cravo, gelatina, limão, etc. Eu amava fazer mousse de limão, beijinho, brigadeiro tradicional e aquele rosa, também conhecido como bicho de pé. Meus amigos, tanto os brasileiros quanto os gringos amavam. Se você sabe cozinhar bem, com certeza vai poder preparar muitos outros doces e salgados típicos do Brasil. Uma amiga minha fez coxinha. Um outro pastel. Eu fiz bolinho de arroz, bolinho de espinafre, feijão, farofa, moqueca de camarão sem azeite de dendê. É, ok, esse não ficou parecido em nada com uma moqueca nem baiana nem capixaba. =( hahahaha Fizemos doce de leite com a lata do leite condensado e sem panela de pressão. A vontade aliada à criatividade e pesquisa no google ajudaram bastante! hehehehe

doces brasileiros em Malta

Aí você algumas delícias que eu e meus amigos preparamos em Malta. Brigadeiro, beijinho, mousse, bolo de brigadeiro com morango… Yummy!

O prato preferido do brasileiro, talvez seja o que você menos sinta falta em Malta. O arroz com feijão você não vai encontrar nos restaurantes, mas vai poder prepará-lo por lá. Ele não é importado do Brasil, não me lembro a origem, mas eu experimentei o preto e o vermelho e gostei muito. Quem sabe mais pra frente faço uma pesquisa sobre os tipos de feijão e posto por aqui. 😉 O único problema é que não encontrei panela de pressão. Aí o jeito era deixar de molho de um dia para o outro e cozinhar por um bom tempo. De qualquer maneira, uma das marcas que eu gostava de comprar era da Good Earth.

arroz com feijão e farofa em Malta

Algumas das vezes que preparei arroz com feijão e farofa em Malta.

E ontem na revista Gourtmet Today que vem dentro do jornal Malta Today aos domingos saiu uma matéria com uma brasileira ensinando algumas receitas para os malteses, dentre elas a feijoada. Segundo a própria Taiana informa lá na página do Facebook da revista, os ingredientes para fazer a feijoada você encontra nos supermercados Arkadia e no Scotts.

Achei muito bacana a iniciativa dela de divulgar um pouco da nossa culinária por lá, espero que os mateses tenham gostado.

Revista Gourmet Today Malta

Eu e uma amiga arriscamos até uma receita de pão de queijo adaptada, pois por lá não existe polvilho nem azedo, nem doce. Não ficou igual, mas deu pra matar um pouco da vontade. Combinamos de tentar uma segunda vez com mais queijo, mas depois esquecemos. hehehehe Outra hora posto a receita por aqui.

pão de queijo, bolinho de arroz e espinafre em Malta

Aí está o pão de queijo que fizemos. Ficou bonitão, vai?! Os bolinhos de espinafre e arroz eu não sei a origem, mas é algo bastante na comida feita em casa, não?!

E por lá você vai achar o Nescafé brasileiro. Eu não sou fã de café solúvel, mas ele quebrava um galho de vez em quando. Embora eu adorasse tomar os cafés expressos que tem nas cafeterias em Malta, eu comprava esse para tomar logo que eu acordava e no meio tarde. E tem diversas opções, do clássico ao descafeinado. Mas o meu preferido era o Gold que o sabor era mais suave e não parecia tanto com café solúvel.

A cerveja Skol, apesar de ser produzida aqui no Brasil pela Ambev, ela pertence à dinamarquesa Carlsberg. Por isso a Skol que você verá por lá, tem o rótulo e sabores bem diferentes. Apesar do nome, a Skol de lá não vem do Brasil.

Guaraná e farinha de mandioca no Asia Food Store

Agora existem outros ingredientes que você precisa ir até locais específicos para encontrar. Um dia estava na escola e minhas amigas coreanas vieram me contar super felizes que tinham ido num mercado asiático e lá havia uma sessão de comida brasileira. Eu fiquei tão feliz, mas elas não sabiam me dizer o que havia por lá. eles não sabiam me dizer o nome da rua, mas me disseram como chegar lá. E é claro que eu me perdi. hehehehe Mas por sorte vi um homem asiático com umas sacolas nas mãos e decidi perguntar. Ele disse que eu estava bem longe e me levaria até lá, pois estava de carro. Ele me deixou na porta do mercado. Que sorte que eu tive, né?! Logo que entrei na loja, chamada Asia Food Store, havia uma placa informando sobre produtos brasileiros. Passei pelo pequeno mercado, mas não vi nada típico brasileiro. Pensei: Pegadinha do Malandro, né?! Quase. Os produtos brasileiros que eles tem por lá são farinha de mandioca da Yoki e Guaraná Antártica. E para a minha sorte, naquele dia só tinha a mandioca, o guaraná estava em falta. hehehehe Como eu não sou super fã desse refrigerante, não me importei. Já sobre a a farinha de mandioca, optei por comprar de uma marca asiática, pois ela era mais branquinha que a da Yoki, como as que família come no Paraná e Santa Catarina. Confesso que voltei um pouco decepcionada para a casa, mas feliz em poder fazer uma farofa pro jantar. hehehehe Por lá eu comprei uma água de coco asiática, mas não é como a nossa daqui. É mais doce e tem uns pedaços do coco.

Ah! E falando em água de coco, eu encontrei em uma loja de produtos naturais em St. Julians, se não me engano era da marca Kerococo. Tinha a 330 ml e 1 litro. Comprei a pequena e foi bem caro, algo em torno de 5 euros. E achei o sabor mais artificial que a vendida aqui no Brasil. Vou tentar encontrar o nome da loja pra vocês, ok?!

asia food store malta

Ah! O endereço na loja Asia Food Store é 51 , Triq Nazju Ellul na cidade de Gzira. A loja fica numa esquina com a Triq Turu Rizzo. Dá uma olhada no google maps, pois não é difícil de chegar lá. Apesar de ter me perdido na ida, pois me explicaram de um jeito meio complicado, na volta eu saí de lá super fácil.

Essas foram algumas das minhas dicas sobre produtos brasileiros em Malta. Por lá você também vai encontrar um restaurante brasileiro chamado Do Brazil, eu estive visitando o local, mas não me agradou. Só que este é um papo que fica pra outro dia, ok?!

E aí pronto pra matar a um pouquinho a saudade do Brasil e mostrar a culinária brasileira para seus amigos gringos? Bom apetite, pessoal!

UPDATE: Pessoal, desculpem, fui informada que no Asia Food Store não tem mais à venda o guaraná Antártica e a farinha da Yoki. De qualquer maneira, para quem faz questão de comer farinha, pode fazer como eu fiz e comprar a farinha asiática que provavelmente ainda deve ser vendida por lá e é uma delícia. Caso nem essa mais exista, peço a compreensão e colaboração de vocês para que eu possa atualizar essa informação também, ok?! 😉 Thx!

Foto do dia: um brinde à amizade!

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Essa foto foi tirada há quase um ano atrás, num charmoso café em Mdina, durante uma deliciosa tarde entre amigas. Éramos 5, todas brasileiras: Carla, Karina, Karen, Lua e eu. Um passeio divertissímo, que só podia render alguns brindes, claro. Um brinde àquela experiência maravilhosa. Um brinde à Malta. Um brinde à amizade. Uma amizade que começou no pequeno paraíso e continua até hoje. Mesmo com algumas morando em cidades diferentes.

Esse final de semana a Karen veio nos visitar em São Paulo e hoje me diverti horrores com ela, a Karina e alguns amigos na Festa Junina do Minhocão.

Cada vez que revejo um amigo que fiz em Malta é como se eu estivesse revendo todos que conheci por lá. É como se estivesse mantando um pouco da saudade daquela experiência incrível.

Por isso, fica aqui o meu brinde à amizade! E a essas amigas lindas que Malta trouxe para minha vida. Cheers! 😉

Tem brasileiros em Malta?

brasileiros em malta

Essa foto eu tirei numa festa brasileira que aconteceu em abril/2011, no bar Native.

Como diria Selton Melo no filme Jean Charles, “a brasileirada aqui é que nem gremlins, se jogar água nasce mais uns 300”. hehehehehehe Segundo o ator, essa frase não fazia parte do roteiro e nunca foi dita pelo brasileiro morto pela polícia britânica em 2005. A frase surgiu de uma brincadeira espontânea do ator e foi usada no filme. Apesar dessa história ter sido em Londres, ela se encaixa perfeitamente em Malta. E acho que a qualquer lugar do mundo, né?! Por isso, esqueça se ouvir por aí que em Malta não tem brasileiros. Pois tem sim. Tem de estudantes a trabalhadores, de jogador de futebol a capoeirista, tem brasileiro legal, chato,ops ilegal. hehehe Tem expatriado e com dupla cidadania. Tem os que amam morar lá e, pasmem!, tem até quem odeie. E depois que você encontrar um, eles vão aparecendo aos montes. Não se espante! É verdade, que nem se compara com a quantidade de espanhóis que procuram a ilha, principalmente no verão, mas de vez em quando você vai ouvir alguém papeando em português. E apesar de Portugal estar muito mais próximo, a chance de ser brasileiro, é bem grande também. Por outro lado, se comparado a outros destinos de intercâmbio ou de turismo, Malta ainda não é tão popular.

Por isso, aqui vai um conselho. Calma, eu não vou vir com aquele papo de “fuja de brasileiros, como o diabo foge da cruz”. Acho bobagem fazer esse terrorismo, pois na prática não funciona assim. Fiz grandes amigos brasileiros em Malta com os quais dividi essa experiência maravilhosa. E isso não prejudicou meu rendimento. Você vai ver que todas as outras nacionalidades também se juntam com seus conterrâneos. Isso é normal. É tanta mudança e novidade que bate saudade do nosso país e nada como estar com quem nos compreende melhor. É como vir até o Brasil de vez em quando e voltar pra Malta. PORÉM, tenho algumas ressalvas quanto a isso.

Com alguns dos brasileiros que se tornaram amigos muito especiais no Isle MTV 2011 (bandeira do Brasil) e comemorando meu aniversário com churrasco, bolo e brigadeiro surpresa (bandeira de Malta). Coisas que amigos brasileiros fazem por você. =)

Não fuja dos brasileiros, fale inglês com eles.

A primeira delas é evite formar grupinhos só de brasileiros. O ideal é ter um grupo mesclado. Assim vocês se forçam a falar só em inglês. Tive uma turma de amigos alemães que só conversavam em inglês entre eles, não importava se estivessem sozinhos ou com qualquer outro estrangeiro por perto. Mas isso exige disiplicina e boa vontade de todos. Não era o caso dos franceses, coreanos, russos, turcos, espanhóis, assim como de muitos brasileiros que conheci. Como não é meu estilo fazer a brasileira antipática e antisocial, resolvia isso sempre convidando um gringo para estar comigo e meus amigos brasileiros. Assim, mesmo que eles falassem português, eu ficava de tradutora para os que não eram brasileiros. E sendo bem sincera, mesmo que eu quisesse fugir dos brasileiros, seria impossível, pois na minha escola havia vários e com isso, nossos amigos gringos eram os mesmos, frequentávamos os mesmos lugares e até estudávamos na mesma sala… Por isso, na minha opinião, a melhor dica não é fuja dos brasileiros, como muito se fala por aí, mas evite falar português com eles tendo um gringo sempre por perto.

Pague mais caro, mas não more com brasileiros

O grande problema de ter amigos brasileiros durante um intercâmbio, é cair na tentação de morar com eles. E isso você pode evitar. As vantagens de se morar com brasileiros são grandes, eu sei. É muito mais fácil, mais cômodo, etc. E morar com um gringo é um desafio e um aprendizado constante. Primeiro, pois a convivência não é fácil. Imagine o que foi para mim, que aqui no Brasil já morava sozinha e tive que reaprender a dividir meu espaço? E pra piorar com uma russa que de início eu não tive a menor afinidade e era 10 anos mais nova que eu! O que a princípio parecia um problema, com a convivência, se transformou em um benefício. Ela se tornou minha amiga e me ajudou muito na minha rápida evolução no idioma, pois além de tudo ela era dois níveis acima do meu. Ela e a venezuelana, que depois veio morar com a gente. E detalhe, mesmo eu sabendo falar espanhol, nós só conversávamos em inglês. E isso valia para qualquer outro amigo que falasse espanhol.

Dessa forma, eu era obrigada a me comunicar o tempo todo em inglês. O que ajuda pra caramba no vocabulário e no famoso pensar em inglês. Você aprende até a discutir em inglês, pois vira uma família mesmo. E toda família tem seus arranca rabos, né?! Assim, a segunda dica que tenho é: não more com brasileiros, nem se for a opção mais barata de acomodação que encontrar, pois esta não será a melhor opção custo x benefício para o seu aprendizado do inglês.

Evite o “.com.br”

Se a ideia é você ter o menor contato possível com o seu idioma nativo, o que dizer sobre a internet e o bate papo com seus amigos que ficaram no Brasil? Antigamente, quando um alguém ia fazer um intercâmbio, o contato era por carta e por telefone. Como as ligações eram caras, o intercambista ficava praticamente incomunicável. Com a popularização da internet, surgimento de redes sociais, smartphones e tablets matar a saudade de quem amamos e está longe ficou muito mais fácil. Por isso, devo lembrá-los que você deverá se disciplinar para não passar horas papeando com seus amigos em português e lendo notícias em sites brasileiros. Claro que de vez em quando, não faz mal a ninguém, muito pelo contrário é uma dádiva e nos dá força para continuar lá. Sei muito bem do que estou falando, por vivi isso na pele. Sou viciada em informação e tecnologia. Adoro estar conectada. E fico 24h por conta dos aplicativos no meu celular. No início, sempre que acontecia alguma novidade, eu corria pra contar pros meus amigos. Aos poucos fui diminuindo isso e aprendendo a lidar com essa minha necessidade. Sites em português foram banidos da minha vida. Atualizações de status no Facebook passaram a ser em inglês, até por que era uma maneira de treinar e deixar meus novos amigos por dentro também. Mudei o idioma de todas redes sociais que participo e até mesmo do meu celular para o inglês. Quando estiver por lá, fique atento a isso também, pois não adianta você evitar falar português com os brasileiros que estão em Malta, se você o fizer constantemente com os que estão no Brasil.

Vale sempre lembrar que aprender um outro idioma, bem como o grau de evolução, está muito relacionado a facilidade que cada um tem ou não para o aprendizado e mais uma porção de outros fatores. Essas são apenas algumas dicas que, na minha opinião, podem te ajudar a ter um melhor aproveitamento da sua imersão durante um intercâmbio.

Mas vou adorar saber o que você acha, o seu ponto de vista! Você já fez ou conhece alguém que fez um intercâmbio? Conte pra gente como foi essa experiência ao encontrar outros brasileiros no exterior. Como você lidou com isso? Acha que isso prejudicou seu desempenho? Deixe a sua opinião aqui nos comentários. 😉

Pizza em Malta, provar ou não?

Pizza Hut Malta

Foto: Pizza Hut

Sexta-feira é dia de pizza! Por isso o tema do dia é pra te deixar com água na boca. E como boa paulistana que sou, tenho orgulho de dizer que temos a melhor pizza do Brasil. Quem é de outros estados e teve o prazer de experimentar uma das nossas deliciosas pizza sabe o que estou dizendo. Quem não sabe, tá esperando o que para fazer essa viagem gastronômica e me fazer uma visita? Sempre acreditei que só perderíamos para as pizzas da Itália, afinal lá é o berço desta maravilha. Que me desculpem os italianos, mas depois de provar algumas pizzas na Itália, ainda não fui convencida que a deles são melhores que as nossas. E não sou a única que pensa assim. Outros brasileiros que conversei sobre isso e até italianos legítimos que conhecem a pizza de São Paulo, me confidenciaram que também preferem as nossas redondas. =)

Fiz toda essa introdução para que você entenda qual era o meu grau de expectativa para com as pizzas em Malta, nenhum. Eu tinha certeza que as pizzas de lá eram horrorosas e deveria ser a minha última opção na ilha. Talvez por isso que fui surpreendida. Se você pensou que a pizza maltesa é mais gostosa que a paulistana, pode esquecer. Isso é impossível. hehehehe Mas que elas são muito melhores do que algumas pizzas que já comi aqui no Brasil e até em São Paulo, aaaaa isso é uma grande verdade.

Diferente do que muito se diz por aí , não é só aqui no Brasil que encontramos sabores diferenciados de pizza. Eu comi tanto em Malta quanto na Itália, coberturas bem diferentes das tradicionais napolitanas. Em Malta, você vai encontrar pizza feita até com carne de coelho. Existem diversas opções de sabores, mas algumas vem com menos cobertura. De qualquer maneira, vi em alguns lugares a opção de pedir cobertura extra. A desvantagem é que isso encarece a pizza.

pizza factory malta

Uma das pizzas que eu mais comia em Malta, depois da balada em Paceville. Foto: Pizza Factory

Eu tenho uma forma pessoal de classificar os tipos de pizza existentes. Uma delas, bastante comum em Malta, é a pizza de porta de balada, aquelas que não são para ser boas mesmo e você sabe disso. Elas servem para matar a fome de maneira rápida e barata. E isso elas cumprem bem o papel. E dependendo do grau da sua fome e bebedeira, você vai até achar que está saboreando uma iguaria da mais alta gastronomia. Em Paceville o que não falta são lugares vendendo essas pizzas em pedaços. Mas esqueça aquelas fatias que você encontra aqui no Brasil. Por 2,50 euros você compra uma fatia enorme que vale por duas. Era até ruim de segurar para comer, eu sempre tinha que dobrar no meio e fazer uma espécie de sanduíche de pizza. hehehehe As opções de sabores são praticamente inexistentes. É queijo com queijo. hehehehe A de Pepperoni, por exemplo, vinha queijo e era decorada com umas 4 rodelas de pepperoni. E a massa é bem fina, quase uma folha. Elas me lembram um pouco aquelas que fazemos em casa com massa de pizza de frigideira, conhecem?

al ponte pizzaria malta

Foto: Al Ponte Pizzaria

Outro tipo de pizza bastante comum na ilha, tem a massa um pouco mais grossa e mais caseiras e artesanais que as anteriores. Eu adorei essas pizzas. Deve ser a proximidade com a Itália. Além de possuir mais opções de coberturas, a quantidade é bem mais caprichada também. Obviamente, o preço é mais salgado também. Eu achei as pizzas individuais enoooormes e você encontra em qualquer pizzaria. O que eu achava ótimo, assim mesmo estando sozinha podia comer uma. Outra pizza enorme que vi por la é XXL que significa extra extra large, ou seja, grande mesmo. Ela tem 52 cm e vi homens comendo sozinhos. Haja fome, hein?! hehehehe

pizza The Avenue

Foto: The Avenue

Existem diversas pizzarias que fazem entrega em domicílio sem cobrar em Malta. Geralmente, eu e meus amigos optávamos por ir a algum restaurante. Mas umas duas vezes, pedimos Pizza Hut no hostel. Eu achei um pouco diferente da brasileira. Pedimos massa normal e embora eu prefira a Pan da Pizza Hut, achei boa também. Na verdade Pizza Hut pra mim é como Mc Donald’s. Eles sao uma categoria à parte dos seus concorrentes. Como se fossem a junkie food, da junkie food, sabe?! Tem dias que eu sinto vontade de comer um cheeseburger, então vou a uma hamburgueria qualquer, mas tem dias que sinto vontade de comer Mc Donald’s e nenhuma hamburgueria vai conseguir suprir esse desejo. O mesmo acontece com a pizza, tem dias que quero a tradicional e em outros Pizza Hut. Você é assim também? Hummmm esse post me deu uma fome. hehehe

Aos poucos vou postando algumas opções de pizzaria pra vocês se deliciarem no restaurante, em casa ou no meio da rua mesmo. Afinal, elas são um ótimo e saboroso quebra-galho, né?!

Foto do dia: agradecimento

rezando em mosta

Uma das coisas que eu mais amava fazer em Malta era sair para caminhar e admirar as belezas ao meu redor. A alegria e o agradecimento por tudo que eu estava vivendo podiam ser vistos nos meus olhos e no meu sorriso. Hoje, você pode ver tudo isso traduzido em palavras nesse blog. Cada vez que escolho um tema, uma foto ou escrevo um texto é um pouco do meu amor e agradecimento ao que lá vivi. A foto de hoje, tirada em Mosta, uma das igrejas mais famosas de Malta, foi a forma que encontrei de expressar o meu agradecimento por aqui a todos que acompanharam essa saga desde o início e me deram força nos momentos que mais precisei. Agradeço os amigos que por lá eu fiz. E a todos aqueles que tenho conhecido por causa do blog. Os que perguntam, o que comentam, os que curtem, os que seguem e até aqueles que aparecem por aqui, mas ficam quietinhos, só acompanhando.

Muitas vezes na vida só nos lembramos de pedir o que queremos e esquecemos de agradecer. Os agradecimentos, em sua maioria, são dedicados aos problema superados. Mas por que não agradecer o que se tem a todo momento? As coisas simples da vida. O sol que brilha mais um dia, a chuva que refresca. A família, os amigos. Os seguidores do seu blog. =) O estar vivo. E o mundo está precisando de mais agradecimentos e menos reclamações. Não vamos esperar entrar numa igreja, num templo para fazê-lo. Façamos a qualquer hora e em qualquer lugar. E sem um motivo grandioso. 😉

Obrigada!

Foto do dia: Caroline, a turista

Logo que descobri que hoje era Dia do Turista, pensei: taí uma boa pauta pra foto do dia. E cá estou eu “turistando” em Mdina, a cidade silenciosa. Uma das minhas preferidas em Malta.

Escolhi essa foto, pois mostra um pouco do meu jeito turista de ser (Só faltou algum prato de comida e bebida típica). hehehehe Sabe aquele clichê do turista japonês? Que usa roupa confortável, chapéu e fotografa tudo? Eu sou bem parecida, só não costumo andar em grupo tão grandes como eles. Acho bacana viajar acompanhada, mas em bando tô fora. É um caos pra se locomover, conseguir uma mesa em restaurante, etc. E você sempre acaba perdendo alguma coisa.

A minha primeira visita à Mdina foi assim. Com um grupo enorme de amigos da escola. Foi divertidíssimo. Mas naquele dia não consegui curtir a cidade do jeito que eu queria. Felizmente, tive a oportunidade de voltar mais vezes a essa charmosa e encantadora cidade. Confesso, que me sinto muito feliz quando estou “turistando” sozinha. Assim planejo ver só o que me interessa e fujo do roteiro quando quiser, sem ter que abrir mão de algo que quero ou ver alguém torcer o nariz. E posso parar para fotografar e demorar o quanto eu quiser. Ahhhh que delícia que é isso!

Quer uma dica de uma turista profissional? Pesquise tudo sobre o lugar que você vai, guias e blogs bacanas para isso, como o Bora pra Malta, é o que não falta, hein?!, mas quando chegar lá, deixe o seu faro te guiar. Erre a rua, dê a volta no quarteirão, se vire e saia do roteiro! Você vai se surpreender com as coisas maravilhosas que você mesmo poderá descobrir.

Muitas viagens para todos nós, turistas, apaixonados por desfrutar as coisas boas da vida! 😉

Custo de vida: Supermercados em Malta

supermercado barato em Malta

Quando começamos a pensar em morar fora, uma das primeiras perguntas que surgem é a respeito do custo de vida. Quanto vamos gastar para sobreviver. Aí vem aquela dúvida, será que vou morrer de fome? Pode respirar aliviado, pois em Malta isso não vai acontecer, ok?!

Custo de vida em Malta

O custo de vida em Malta não é alto, ou melhor dizendo, não é mais alto que no Brasil, muito menos que do restante da Europa. Algumas coisas são mais caras, outras são mais baratas, o que no final das contas sai quase elas por elas. Encontrei um site bem bacana que compara o custo de vida entre países e cidades.

Dá uma olhada no comparativo entre Brasil e Malta. Você vai se surpreender ao ver que na média Malta aparece como mais caro que o Brasil apenas em restaurantes e supermercados. Mas, sinceramente, dependendo do seu estilo de vida e onde você mora aqui no Brasil, você não vai sentir essa diferença, nem mesmo nesses dois lugares.

Supermercados

Apesar de existir supermercados da rede Carrefour por lá, eu não conheci nenhum hipermercado, sabe aqueles enoooooooormes que temos por aqui, que vende roupa, eletrodomésticos, comida, etc. Mas mesmo assim, nos supermercados você encontra boas promoções. Vou montar uma lista pra vocês com os supermercados que eu mais usava em Malta. E aos poucos vou escrevendo um post dedicado a cada um deles com os links. Assim você pode ver os preços dos produtos no próprio site, pois alguns fazem entrega em domicílio. E aí fica mais fácil para você ter uma ideia do quanto irá gastar com o que costuma consumir por aqui, né?!

Eu não era fiel a nenhum desses supermercados, cada vez eu ia em um, pois todos tem suas vantagens e desvantagens. Todos tem produtos que são mais em conta e outros que são mais caros. Geralmente, eu aproveitava ofertas do dia ou da semana.

Sacolas plásticas

Algo que agora já é uma realidade aqui no Brasil, também acontece em Malta. Esqueça sacolinhas de plástico, leve a sua retornável. Se você esquecer, tem algumas opções de plástico e papelão à venda no caixa. Em alguns supermercados, se você comprar pouca coisa, eles dão gratuitamente um saco plástico como os que temos por aqui para frutas, só que bem mais resistentes. Quando eu fui pra lá, pensei que encontraria em Malta um desses carrinhos de compras super moderninhos e lindos que são fabricados na Europa. Mas, infelizmente, não encontrei. Acabei comprando o meu aqui no Brasil mesmo. Se eu soubesse, teria levado daqui, pois quebra um galho incrível.

Garrafas de vinho

E se você for um consumidor de vinhos, assim como eu, guarde as garrafas vazias e leve-as de volta para o supermercado. Quando você compra, você paga 0,20 de euro a mais pela garrafa, mas se devolver você recebe esses centavos de volta. Faz a conta, tem vinhos lá que custam 2 euros, então a cada 10 vinhos que você consumir, um sairá na faixa e você ainda ajuda o meio ambiente . =)

Horário de funcionamento

Outro ponto importante a respeito dos supermercados em Malta, é a questão do horário. Esqueça essa mamata brasileira de fazer compras até tarde da noite ou na madrugada. Não existe nada aberto 24 horas por lá. Nem farmácia, pra você ter uma ideia. Por isso fique atento nos horários de funcionamento para não ficar sem papel higiênico, água e comida, viu?!

E hoje começam as sessões de jazz no Bridge Bar


The bridge bar Valetta, Malta

Foto: © 2008-2012 mittelmeer-reise-und-meer.de

Quando estive em Valletta para acompanhar o Fireworks Festival passei com meus amigos por esse bar e achei uma graça. Achei um charme ficar por ali sentada naquelas almofadas espalhadas pela escada vendo os fogos. Porém estávamos numa turma enorme e o lugar já estava lotado. Então, tive que deixar para outro dia.

Infelizmente, fui pouquíssimas vezes a noite para Valetta. Ir sozinha para lá a noite não fazia muito sentido e meus amigos só pensavam em Paceville. Mas na minha última noite em Malta, meu amigo belga sugeriu de irmos jantar em Valletta. Por coincidência da vida, ele também tinha em mente esse bar, pois também já fazia um tempo que queria conhecer lá.

Demoramos um tempão para encontrar o bar, pois nem eu nem ele sabíamos o nome da rua, nem mesmo do bar, só a direção. hahahaha Dá para acreditar? Tava fácil. Mas encontramos. E lá estava o Bridge Bar. Fiquei um pouco desapontada, pois naquele dia não havia almofadas para sentar na escada. Mas estávamos tão cansados, com tanta sede e fome que optamos por ficar sem almofadas. hehehe

bridge-bar-valletta almofadas na escada

Olha que coisa mais aconchegante. Foto: malta-holidays-and-property.com

O bar dentro é bem pequeno, não aceita cartões de crédito nem débito, só dinheiro. Não tinha muitas opções para comer, alguns petiscos como tábua de frios com queijos típicos de Malta. É um lugar muito agradável, com um bom gosto musical. Logo que chegamos começou a tocar “Águas de março” (detalhe: em 5 meses morando lá essa era primeira vez que ouvi essa música num bar), por alguns segundos pensei q meu amigo pudesse ter pedido. Era impossível, pois havíamos acabado de chegar. O que é mais curioso, é que logo que conhece esse meu amigo, ele queria conhecer mais sobre a música brasileira e esta foi uma das músicas que enviei para ele. Um dia fizemos um jantar e ele colocou exatamente essa música para mim. Coincidências da vida, né?! E uma feliz coincidência, afinal era minha última noite em Malta. Foi uma despedida inesquecível.

Com tudo isso você pode imaginar o quanto esse pequeno bar é especial para mim. Naquele dia perdemos noção da hora e saímos correndo com medo de ter perdido o último ônibus de volta para casa. Aí esqueci de anotar o nome do bar e até tirar fotos. (o vinho maltês também ajudou bastante hehehehe) Foi então que comecei a pesquisar na internet e eis que não só encontrei o nome do bar, mas tive uma surpresa maravilhosa. Eles fazem sessões de jazz toda sexta durante todo o verão e é um grande sucesso, como você mesmo pode ver nas fotos. Veja como a atmosfera e a localização do lugar dão um charme incrível ao lugar. Hoje acontece a primeira sessão do verão 2012 que vai até 05/10. Então, se você estiver por Malta não deixe de conferir. Ah! E depois aparece aqui pra me contar se tocou “Águas de março”?

Foto: Bridge Bar Jazz Sessions malta valletta

Foto: Bridge Bar Jazz Sessions

Bridge Jazz Sessions Valletta, Malta

Foto do dia: Viva a diversidade cultural

Dia Internacional da Diversidade Cultural 2012

Em 2001 a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) escolheu o dia 21/05 como Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento. Comemorado em mais de 100 países, acredito que esse dia tem tudo a ver com esse blog e por isso decidi falar sobre isso na foto do dia.

Morar fora para estudar é muito mais do que aprender um novo idioma ou profissão, é aprender a lidar com as diferenças culturais, com pessoas de outros países, outras raças, mas que também tem um coração e são seres humanos como nós. Irmãos de jornada nesse planeta azul. É perceber que não somos melhores ou piores que ninguém. É aprender a rever os nossos valores e nos questionar sobre o que queremos e o que estamos fazendo das nossas vidas. É perceber que somos todos imperfeitos e devemos aprender com as diferenças.

É ouvir um líbio que ganhou uma bolsa para estudar numa universidade em Malta, dizer que vai largar tudo e voltar a seu país para lutar com seu povo contra o governo ditador (Você largaria um sonho individual por um coletivo? Você faria isso pelo seu país, pelo seu povo?). É ver muçulmanos fazendo o Ramadã (período de jejum do nascer ao pôr do sol durante um mês), num ritual de fé, caridade e fraternidade (O que te inspira? No que você acredita e tem fé?).

É descobrir outras culturas. É abrir a mente. É entender o que move essas culturas. É ouvir e respeitar o ponto de vista do outro. É aprender a amar o próximo sob todas as coisas, por isso escolhi essa foto. Um dia na sala de aula decidimos escrever em nossas língua-mãe “Eu te amo”. E aí está em espanhol, maltês, coreano e inglês. ❤